Cinco anos depois de seu lançamento, VALORANT (ou VAVÁ) é mais que um FPS: é um fenômeno cultural. E no Brasil, esse fenômeno tem nome, rosto e muito carisma. Em um vídeo comemorativo lançado pela Riot Games nesta segunda-feira (2), nomes icônicos da comunidade brasileira se reuniram para relembrar os momentos que fizeram do jogo um símbolo de identidade e pertencimento.
Chamado de “vídeo rewind”, o conteúdo celebra os cinco anos de VALORANT com uma proposta simples e tocante: colocar os principais criadores, pro players e streamers em uma call descontraída, como se estivessem organizando um especial de retrospectiva. Mas, na prática, o vídeo mostra que são essas vozes que tornaram o “VAVÁ” um fenômeno singular e afetivo.
Da emoção de vitórias internacionais até os memes nas madrugadas de ranqueada, o Brasil soube como ninguém colocar seu tempero nesse universo tático e competitivo. E esse vídeo é um tributo a isso.
A febre do VAVÁ
No Brasil, ninguém chama VALORANT apenas pelo nome oficial. Ele virou “VAVÁ”, “Vavazin”, “o joguinho”. Essa informalidade não diminui o jogo — pelo contrário, mostra o quanto ele foi abraçado por uma comunidade apaixonada, criativa e barulhenta.
Desde seu lançamento em 2020, o VALORANT cresceu de forma consistente no país. Em dados recentes da Newzoo, o título aparece entre os 10 jogos de PC mais jogados no mundo, e o Brasil está entre os maiores públicos da Riot. Mas os números contam apenas parte da história.
O verdadeiro diferencial está no estilo brasileiro de consumir VALORANT. São os bordões criados nas lives, os memes compartilhados nas redes, as montagens épicas pós-partidas e até o jeitinho brasileiro de interpretar cada agente do jogo. Em outras palavras, o Brasil não só jogou VALORANT, ele reinventou a experiência.
Esse espírito é o que impulsiona a campanha “Aqui é VAVÁ”, criada pela Riot Brasil. E o vídeo de cinco anos é o primeiro capítulo de uma celebração que vai durar o mês inteiro, com grafites em cidades, encontros de fãs e uma festa especial na Riot Games Arena, em São Paulo.
Quem são os pilares da comunidade BR?
É impossível falar da história do VALORANT no Brasil sem citar seus protagonistas. No vídeo, a Riot reuniu figuras essenciais que ajudaram a construir, com suor, criatividade e afeto, o cenário nacional do jogo.
Sacy, por exemplo, é uma lenda viva. Campeão mundial com a LOUD em 2022, hoje ele segue como criador de conteúdo e analista, sem nunca abandonar a entrega técnica e a paixão que o tornaram ídolo.
Tck, atualmente na Cloud9, é a alma do entretenimento: suas transmissões carregam humor e gameplay afiado, conquistando uma audiência fiel que se vê nas suas piadas, análises improváveis e cosplays únicos.
Tixinha, nome forte nos bastidores e nas transmissões, transformou sua experiência como caster da Riot em plataforma para visibilidade da comunidade, promovendo torneios como o “Tixinha Invitational”.
E ainda temos Daiki, referência feminina e inclusiva no competitivo. Líder da Team Liquid e duas vezes finalista internacional do Game Changers, ela é sinônimo de representatividade no VAVÁ.
Cada um desses nomes trouxe uma camada única à cena. Alguns com gameplay, outros com carisma, todos com impacto.
Muito além do competitivo: como o humor virou linguagem oficial do VAVÁ
Enquanto muitos esportes eletrônicos apostam no tom técnico e na rivalidade, o VALORANT brasileiro optou por um caminho diferente, e muito mais engraçado. Personalidades como Furq, Otsuka e Frtt trouxeram o riso como elo com o público.
Furq, com seu estilo caótico e vídeos gravados em meio a reformas ou cortes de cabelo, mostrou que é possível misturar ranques altos com total autenticidade. Não por acaso, levou o prêmio de streamer revelação.
Já Otsuka, conhecido por bordões e montagens absurdas, virou referência para outros criadores. Sua forma de jogar inspirou até modos de exibição em campeonatos.
Frtt, por sua vez, impressionou por ser o primeiro a alcançar o rank Radiante em todos os servidores do mundo. Mas mesmo com esse feito técnico, nunca abriu mão de interações bem-humoradas com o público.
O resultado é um cenário onde o humor não apenas diverte, ele educa, aproxima e une os jogadores. Essa é a alma do VAVÁ BR.
Representatividade e visibilidade: mulheres no protagonismo do VALORANT
Se VALORANT se destaca no Brasil, muito se deve à presença ativa e estratégica de mulheres no cenário. Além de Daiki, outras figuras como Paula Nobre consolidaram seu espaço com talento, carisma e consistência.
Paula, da FURIA Female, é reconhecida por seu desempenho técnico como duelista, mas também por suas lives consistentes e conteúdo variado. Participou de eventos como o Twitch Rivals e o Showmatch do LOCK//IN, sempre com performance de destaque.
Essas mulheres não apenas competem, elas lideram, criam, influenciam e representam. E fazem isso de forma natural, sem abrir mão da autenticidade. No vídeo da Riot, suas vozes são tão relevantes quanto as dos campeões mundiais.
Ao incluir essas figuras no rewind, a campanha não só celebra a trajetória passada, mas sinaliza que o futuro do VAVÁ no Brasil será ainda mais plural, diverso e representativo.
VAVÁ é cultura: a campanha que transforma jogo em identidade
Mais do que apenas um vídeo, a iniciativa “Aqui é VAVÁ” mostra como um game pode ser vetor de cultura. Com grafites em cinco capitais brasileiras, Porto Alegre, São Paulo, Salvador, Manaus e Brasília, a campanha leva VALORANT dos monitores de casa para as ruas.
Essas ações buscam homenagear os fãs, os criadores e a criatividade coletiva da comunidade. Os encontros presenciais, previstos ao lado dos murais, reforçam esse laço e tiram o jogo da bolha digital, tornando-o parte do cotidiano urbano.
O encerramento da campanha, com a festa na Riot Games Arena, será a cereja do bolo. Um evento feito para quem vive, respira e se emociona com o VAVÁ, um lembrete de que, no Brasil, jogar VALORANT é também um ato de expressão.
VALORANT é VAVÁ: a comunidade que virou protagonista
O que se observa nesses cinco anos de VALORANT é simples, mas poderoso: a comunidade brasileira fez do jogo algo seu. Mais do que jogar, ela personalizou, celebrou e reinterpretou cada aspecto da experiência.
Esse vídeo especial não é só uma retrospectiva, é um agradecimento. Aos criadores, pro players, streamers e fãs que deram alma ao VAVÁ. E a campanha “Aqui é Vavá” prova que o impacto vai além da tela. É cultura, é linguagem, é pertencimento.
Se você ainda não assistiu ao vídeo, pare tudo e clique aqui. Vale cada segundo.
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