Tudo que você precisa saber sobre ‘Jurassic World: Recomeço’

Na manhã fria desta segunda-feira, rugidos pré-históricos ecoavam por toda Avenida Paulista. O Festival Teen seguiu os sons até o Conjunto Nacional e, ao adentrar o charmoso Cine Marquise, pôde assistir na íntegra ao “Jurassic World: Recomeço”. O filme estrelado por Scarlett Johansson (Vingadores), Mahershala Ali (Green Book) e Jonathan Bailey (Bridgerton) chega aos cinemas nesta quinta-feira (3).

Mas nós do FT já conferimos e vamos contar tudo que você precisa saber!

Qual é a trama de “Jurassic World: Recomeço”?

O longa começa com uma premissa bem simples e já vista em inúmeros filmes de ação. Um executivo misterioso quer contratar uma agente especial para uma missão perigosa e ilegal, mas extremamente bem remunerada. Estamos falando da agente Zora Bennett, personagem vivida por Scarlett Johansson. Zora se encontra com o recrutador Martin Krebs (Rupert Friend) no meio do congestionamento causado por um dinossauro que está morrendo no meio da cidade. 

Essa é a primeira vez que temos contato com o problema que segue como crítica sutil presente pelo resto do filme. As mudanças climáticas geraram um ambiente inóspito para os dinossauros. Dessa forma, os poucos jurássicos que ainda resistem na natureza se concentram em regiões reclusas próximas da linha do equador.

A missão de Zora é reunir uma equipe para viajar até a Ilha Saint-Hubert — uma dessas áreas próximas do Equador — e coletar o DNA das três maiores espécies pré-históricas restantes do mar, da terra e do ar. Posteriormente, as amostras coletadas serão usadas para o desenvolvimento de um remédio capaz de curar doenças cardíacas.

Quem está no elenco e na missão?

Além de Scarlett Johansson, o elenco conta com Jonathan Bailey como o biólogo Dr. Henry Loomis. Henry é um cientista relutante que aceita a missão após leve insistência. Além disso, temos Mahershala Ali como Duncan Kincaid, o capitão do barco rumo à Ilha Saint-Hubert. A tripulação se completa com os personagens Atwater, Leclerc e Nina, além da trama paralela envolvendo uma família num veleiro, que colide com a missão principal após um naufrágio resultado do encontro com dinossauros marinhos.

A direção do longa é assinada por Gareth Edwards, conhecido por “Rogue One: Uma História Star Wars”, enquanto o roteiro fica nas mãos de David Koepp, roteirista do clássico “Jurassic Park” de 1993. O encontro entre os dois estilos é o que dá ritmo ao filme e permite tanto ação quanto momentos de crítica social e ambiental.

O que achamos do filme “Jurassic World: Recomeço”?

“Jurassic World: Recomeço” é um filme de ação extremamente divertido e leve. Todos os personagens em tela tem seu nível de carisma, com o destaque para o Dr. Henry Loomis, que de longe é o melhor personagem do longa. O biólogo vivido por Jonathan Bailey é responsável pelos momentos mais refrescantes do filme, seja compartilhando sua preocupação ecológica genuína ou seu amor profundo pelas criaturas jurássicas.

Aliás, Bailey traz um personagem convincente que contrasta com os cientistas “machões” do filme de 93 e revela um herói que vai na contramão do estereótipo de masculinidade tóxica tão comum nos filmes do gênero. 

Henry é responsável pela maioria das críticas ecológicas do filme, representando uma entidade que respeita a ciência e os animais, e é extremamente carismático. Uma das cenas que resumem bem o personagem é quando toca o dinossauro pescoçudo, queridinho dos amantes da franquia, e chora pelo contato com uma criatura tão magnífica. Esses detalhes são pontos positivos para o roteirista David Koepp, que ao trazer uma mudança tão drástica na sua representação do homem, mostra sua conexão com a realidade e habilidade para criar um personagem mais verossímil. 

Mas e os dinossauros?

Apesar da atuação carismática de Jonathan Bailey, o destaque real do filme vai para os dinossauros, é claro. Dizer que as criaturas são lindas, realistas e extremamente bem-feitas, seria chover no molhado, considerando o orçamento de 180 milhões de dólares disponível para criá-las. Porém, a grande conquista vai para a habilidade dos produtores de criarem animais extremamente carismáticos.

Eles se comportam quase como pets em certos momentos, o que possibilita que até nas cenas mais perigosas, onde as criaturas “atacam humanos”, o telespectador entenda que os animais não são vilões, mas vítimas de um mundo que não os pertence mais — uma crítica ecológica sutil, mas presente.

Apesar das críticas negativas da imprensa especializada, é importante lembrar que este é o sétimo filme do universo criado por Steven Spielberg há 32 anos. Por isso, não há promessa de originalidade revolucionária, e sim uma entrega nostálgica e atualizada do universo criado por Spielberg. E é exatamente isso que o filme faz: diverte, encanta e proporciona uma nova chance de se apaixonar pelos dinossauros — seja pela primeira ou pela sétima vez.

“Jurassic World: Recomeço” é, sem dúvida, uma excelente escolha para quem busca entretenimento descomplicado. Você não precisa ter visto os filmes anteriores e pode aproveitar dinossauros bonitinhos, estrelas carismáticas e uma dose moderada de nostalgia. Certamente o programa perfeito para o fim de semana!

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