Prepare-se para viver um dos maiores espetáculos do ano! Depois de fazer história no Coachella 2024, Alok atendeu ao apelo dos fãs e da imprensa e traz a performance arrebatadora de volta ao Brasil em uma edição especial da turnê AUREA, que acontece no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, no dia 28 de junho.
A apresentação contará com a participação do grupo de dança italiano Urban Theory e artistas indígenas do projeto “O Futuro É Ancestral”, em um espetáculo que mistura tecnologia, natureza e alma. Segundo Alok, a ideia do show surgiu de forma inesperada. “Eu não tava planejando fazer esse show no Brasil agora. Mas, depois do Coachella, entendemos que havia um senso de urgência que não existia antes”, revelou o artista em coletiva de imprensa.
O impacto da performance foi tão grande que gerou mais de 80 milhões de visualizações nas redes sociais e atraiu atenção de marcas e veículos internacionais como Rolling Stone, LA Times, Hollywood Reporter e Reuters.
A importância de manter a arte humana
Sob o manifesto “Keep Art Human”, Alok propõe um diálogo sobre os caminhos da inteligência artificial dentro da arte. “A gente não trata a tecnologia como inimiga, ela é uma grande aliada. Mas não é uma substituta. No momento que o AI começa a substituir a arte humana, a gente precisa se posicionar”, defendeu.
Durante o show no Coachella, Alok usou drones, projeções e performances sincronizadas para criar imagens que viralizaram — uma delas, com os dançarinos formando uma árvore gigante, foi comparada pela Rolling Stone a “ondas psicodélicas quebrando no palco”.
Apesar de se impressionar com outras apresentações, Alok destacou a potência da mensagem do seu próprio show. “Quando vi o show da Lady Gaga, pensei: ‘isso é extraordinário, nunca vi nada igual’. Achei que o nosso ia ficar apagado. Mas aí percebi que em cinco segundos de vídeo, você já entendia o que tava acontecendo no nosso show. E isso trouxe uma força muito grande para as redes sociais”, contou.
Futuro ancestral no palco
Um dos momentos mais esperados do show será a participação de artistas indígenas do projeto “O Futuro É Ancestral”, criado em parceria com o Instituto Alok. “Esse projeto vai muito além do jogo mercadológico, ele tem um propósito real. Uma das músicas do álbum tem mais de 500 anos e era passada de geração em geração pela oralidade. Quando a gente grava isso, a gente preserva a cultura”, explicou o artista.
Mas além das faixas autorais, o projeto já registrou 115 músicas tradicionais indígenas, agora disponíveis na plataforma Som Nativo. “A gente foi indicado ao Grammy com esse trabalho, mas eles nem sabiam o que era Grammy. Eu tive que explicar: ‘É uma academia que também preserva a cultura’. Eles toparam na hora.”
Aliás, Alok também defendeu o uso da IA em favor da cultura, quando feita com consciência. “Imagine usar blockchain para proteger músicas ancestrais, ou IA para facilitar a comunicação com aldeias. Há formas incríveis de integrar tecnologia de forma benéfica.”
Exclusiva ao Festival Teen: o propósito por trás do sucesso
Durante a coletiva, o Festival Teen perguntou a Alok quando ele percebeu que queria ir além da música, usando sua carreira para construir experiências com propósito. A resposta foi profunda, pessoal e cheia de emoção:
“A gente é condicionado a entender que o sucesso é ter bens materiais, popularidade… E eu cheguei lá com 24 anos, um lugar muito distante da realidade da minha família. E senti um vazio existencial enorme. Se aquele era o sentido da vida, pra mim não fazia mais sentido viver. Foi aí que eu comecei a buscar sentidos. Entendi que só fazia sentido ter essa visibilidade se eu estivesse fazendo coisas que importam. Senão, não importa ser número 1 do mundo. Importa fazer coisas que importem”.
Dessa forma, ele também falou sobre a criação do Instituto Alok e como passou a enxergar o sucesso de forma subjetiva:
“Abrir o Instituto Alok, por exemplo, nunca esteve nos meus planos há 12 anos. Eu teria dito: ‘Que abrir instituto, cara? Para com isso.’ Mas foi nesse processo que eu encontrei um novo propósito. E passei a entender que o sucesso é muito subjetivo. O que é sucesso pra mim pode não ser pra você. E tudo que eu faço hoje tem uma mensagem por trás. As pessoas que trabalham comigo também têm esse mesmo propósito. É assim que eu escolho viver.”
Participações e surpresas
Por fim, além do Urban Theory e dos artistas indígenas, Alok adiantou que o show no Pacaembu contará com convidados especiais ainda não revelados. Ele prometeu surpresas “disruptivas” que vão deixar o público de queixo caído.
“Vai ter gente que vocês vão dizer: ‘Quê? Essa pessoa vai estar aí?’. Vai ser muito legal.”
Um espetáculo que vai além da música
Ou seja, com uma carreira que mistura beats eletrônicos, ancestralidade e propósito, Alok mostra que seu som vai além das pistas — ele ecoa como manifesto. E se depender dele, o futuro da arte será cada vez mais humano. Os ingressos para a Turnê AUREA, em São Paulo, já estão disponíveis. Então, já garantiu o seu?
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