Fim dos jogos! A segunda parte da última temporada de “Round 6” estreia hoje (27 de junho) na Netflix e traz os episódios finais da história que virou um fenômeno global. A série sul-coreana, que desde 2021 mistura jogos infantis e críticas sociais profundas, chega ao desfecho apostando em novas tensões, reviravoltas e dilemas morais. Agora, mais do que nunca, o destino do protagonista Gi-hun e da organização por trás dos jogos está em jogo — literalmente.
Uma continuação direta e mais sombria
Logo no início da nova leva de episódios, a série retoma os acontecimentos após a rebelião frustrada e o assassinato de Jung-bae. Gi-hun continua emocionalmente abalado, mas determinado a descobrir quem está por trás da organização, mesmo que isso signifique arriscar o pouco que lhe resta.
A ambientação também se torna mais sombria, refletindo o desgaste dos personagens e o avanço das consequências. A inserção de novos jogos, mais complexos e visuais, demonstra que a série ainda consegue surpreender, mesmo na reta final.
Novos elementos que mudam o jogo
Entre os destaques da temporada está a gravidez de Jun-hee, que adiciona um novo peso emocional à história. Sua condição gera discussões entre os jogadores e os controladores do jogo sobre os limites do que é aceitável dentro daquela realidade distorcida. Além disso, o retorno de personagens como o Front Man e Jun-ho contribui para aprofundar a mitologia da série, revelando mais sobre o funcionamento da organização e suas origens.
Outro elemento que chama a atenção é o foco maior nos bastidores dos jogos, incluindo os VIPs e os mecanismos de controle usados para manter tudo em segredo. Com isso, a série amplia sua crítica ao voyeurismo, ao consumo desenfreado de violência como entretenimento e à lógica perversa do espetáculo.
Teorias que movimentam os fãs
Desde o lançamento da segunda parte, diversas teorias vêm circulando nas redes. Uma das mais comentadas sugere que Gi-hun pode acabar assumindo o posto de Front Man, repetindo o ciclo que tentou destruir. Isso seria coerente com a lógica da série, que constantemente questiona a ideia de que é possível sair ileso de um sistema corrompido.
Outra teoria popular aponta para a sobrevivência de Gyeong-seok, personagem que teria forjado a própria morte para se infiltrar ainda mais fundo na organização. Da mesma forma, há também quem acredite que personagens tidos como aliados podem revelar intenções ocultas, traindo Gi-hun no momento mais crítico da jornada.
Embora nada disso tenha sido confirmado oficialmente, os indícios plantados ao longo da temporada sustentam essas possibilidades. O criador da série, Hwang Dong-hyuk, já afirmou que o final não será convencional e que não pretende oferecer um desfecho “feliz” no sentido tradicional. Segundo ele, a proposta é que o público reflita sobre o custo humano de cada escolha.
Conclusão e expectativas
Ou seja, com apenas seis episódios nesta segunda parte, a temporada final de “Round 6” caminha para encerrar a trajetória de seus personagens principais enquanto amplia o universo narrativo. O criador da série chegou a mencionar a possibilidade de um spin-off, mas reforçou que essa história, especificamente, está chegando ao fim.
Assim, resta saber se Gi-hun conseguirá cumprir seu objetivo ou se, ao tentar derrubar o sistema, acabará se tornando parte dele. Mais do que responder perguntas, “Round 6” parece interessado em provocar novas: até onde somos capazes de ir quando tudo está em jogo? E será que é possível vencer sem repetir a lógica de quem controla o jogo?
A resposta, como sempre, pode estar mais perto da tragédia do que da vitória. Corre para assistir na Netflix!
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