Personagens de ‘Malhação: Viva a Diferença’ se reencontram na série ‘As Five’

A temporada de 2017 de Malhação, “Viva a Diferença”, fez tanto sucesso que além de muita audiência, e de vencer um prêmio Emmy Internacional, a novelinha vai ganhar uma série no Globoplay.

As Five” estreia em 2020 na plataforma de streaming da Globo e terá 12 episódios. Cao Hamburger, o idealizador de “Viva a Diferença” e “As Five”, esteve juntos das atrizes na CCXP 2019, em São Paulo.

“O público pediu muito nas redes sociais para continuar, mas eu fiquei preocupado porque na novela contamos muitas historias” diz Cao. “Daí pensei em colocá-las em outro momento da vida, no início da vida adulta.”

“As personagens agora tem a idade das atrizes. Inclusive coloquei na serie muitas das histórias das próprias atrizes”, ele explica.

A série se passa seis anos depois de “Malhação: Viva a Diferença”, apesar de a novela ter sido exibida há apenas 2 anos. “Manter a essência da personagem mesmo em um novo momento é um desafio. Pensamos muito no que teria acontecido na vida delas” diz Daphne Bozaski, que interpreta a Benê. “A transição para a fase adulta é complicada e nossa responsabilidade é mostrar isso”

“São personagens muito humanos”, diz Manoela Aliperti, que faz a Lica, sobre o sucesso das cinco amigas protagonistas da novela e agora da série. “São histórias de mulheres que tem conflitos que nós passamos. Estamos falando de protagonismo feminino, privilégios, racismo, são assuntos que não conseguimos esconder, como a espinha na testa do adolescente.”

“São assuntos importantes”, completa Ana Hikari, que vive Tina. “A gente chegava no estúdio animada para gravar porque queríamos falar sobre aquilo. São mulheres se empoderando através da amizade.”

Gabriela Medvedovski, que faz a Keyla, define a série como “uma história do nosso próprio tempo”. Cao revela a importância de contar essa historia: “essa geração é questionadora e consciente dos problemas do mundo, tem um potencial dramático nisso. A revolução digital tem um lado complicado, de ansiedade e crise de identidade. E vivemos com perspectiva de tempestade, é um momento complicado e importante falar sobre ele”.

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