Você vai arrepiar! Estreou em 25 de setembro na Netflix a série “Desobedientes”, que conta com 8 episódios. Este suspense psicológico conquistou rapidamente o público e garantiu seu lugar entre o top 10 mais assistidos da plataforma.
A produção, que mistura drama adolescente e crítica social, tem chamado atenção não apenas pelo enredo envolvente, mas também pela maneira como aborda temas delicados e urgentes. Entre os assuntos abordados, temos a saúde mental dos jovens, conflitos familiares, métodos de reabilitação questionáveis e a pressão imposta sobre adolescentes em ambientes institucionais.
Por dentro do enredo
A serie se passa em uma pequena cidade, onde existe um internato para jovens rebeldes chamado Tall Pines Academy. A trama segue amigas Abbie (Sydney Topliffe) e Leila (Alyvia Alyn Lind), duas adolescentes que, por conta de mau comportamento, param na clínica Tall Pines.
O policial Alex (Mae Martin) chega na cidade e desconfia da forma que a cidade leva as coisas, identificando um suspense no ar e por isso decide investigar. A enigmática diretora da instituição, Evelyn (Toni Collette), fica de olho para proteger sua institução, enquanto Alex tenta desvendar os segredos sombrios da academia, que esconde traumas e manipulações.
A serie é baseada em fatos reais?
Embora “Desobedientes” não seja baseada em uma história real, Mae Martin que também criou o enredo, revelou que a série tem raízes profundas em experiências pessoais de sua adolescência. “Eu era uma adolescente rebelde no início dos anos 2000, e minha melhor amiga foi enviada para um desses institutos para adolescentes problemáticos quando tinha 16 anos”, contou Martin em entrevista à Netflix.
Segundo ela, quando a amiga retornou, trazia relatos perturbadores sobre as práticas do lugar. A partir dessas memórias, Martin construiu uma narrativa que mistura ficção com uma realidade assustadoramente próxima da vivida por muitos jovens.
“Desobedientes” não é apenas um suspense de investigação, mas também um retrato perturbador de instituições contraditórias. Em muitos casos, prometem cura e disciplina mas apresentam ciclos de violência emocional e psicológica. Portanto, com uma atmosfera densa, repleta de tensão crescente, a série provoca o espectador a refletir sobre os limites de assuntos atuais.
Por fim, o final ficou com um gostinho de quero mais mas a Netflix não anunciou uma continuidade. Então fica a indicação para quem gosta de suspense psicológico e temas sociais relevantes! Será que já podemos dar um jeito de pedir por mais episódios?
Você também pode gostar de:
Ariana Grande, Cynthia Erivo e elenco de ‘Wicked: Parte 2’ estão vindo para o Brasil!