Um retorno que emociona! Duas décadas após o lançamento de “Sexta-Feira Muito Louca”, a Disney retorna com a aguardada continuação “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda”. Estrelado novamente por Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, o longa estreia nos cinemas no dia 7 de agosto de 2025 e promete entregar muito mais que uma comédia de troca de corpos: é uma viagem no tempo recheada de referências, gargalhadas e momentos de pura emoção.
Desta vez, o caos é atualizado para uma nova geração: Anna está prestes a se casar com Eric (Manny Jacinto), enquanto lida com a nova dinâmica de ser mãe de Harper (Julia Butters) e madrasta de Lily (Sophia Hammons). E quando uma nova troca corporal acontece, agora entre as enteadas, a trama ganha força e mostra que a fórmula continua viva, atual e incrivelmente divertida.
Disney acerta no tom nostálgico sem parecer datado
Reviver uma comédia de 2003 poderia facilmente cair na armadilha da repetição ou do saudosismo gratuito. Mas a diretora Nisha Ganatra consegue transformar esse retorno em algo com identidade própria. Ela resgata o charme da magia Disney, sem deixar de lado o olhar contemporâneo. Isso faz com que o filme funcione tanto para quem cresceu com o original quanto para uma nova geração que está conhecendo a história agora.
A trilha sonora, por exemplo, cumpre um papel central nesse resgate. Clássicos do filme anterior ganham nova roupagem e convivem harmonicamente com sucessos atuais. E sim, “Take Me Away”, o hino da banda fictícia Pink Slip, retorna com força total, reacendendo memórias dos fãs e marcando uma das cenas mais empolgantes do filme.

A química entre Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis continua afiada
Uma das maiores alegrias do filme é ver Lohan e Curtis em plena forma. Mesmo após 22 anos, as duas continuam com uma sintonia cênica impressionante. Suas atuações equilibram comédia física, emoção e leveza com uma naturalidade que poucas duplas conseguem sustentar ao longo do tempo.
Curtis, agora com 66 anos, entrega mais uma vez uma performance cômica excepcional, ora maternal, ora juvenil, ora insana. Já Lohan prova que ainda tem carisma de sobra para carregar grandes papéis, demonstrando maturidade artística e energia renovada. Juntas, elas fazem o público rir, chorar e torcer para que essa parceria continue rendendo frutos.

Roteiro mantém a essência do original, porém com novos dilemas
O que faz de “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” uma sequência eficiente é a sua capacidade de respeitar a estrutura do primeiro filme sem se limitar a ela. O enredo continua sendo uma comédia de troca de corpos, mas agora o roteiro de Jordan Weiss expande os temas e cria conflitos mais diversos e inclusivos.
A nova geração, formada por Harper e Lily, tem papel ativo e não está ali apenas para repetir o que já foi feito. Elas trazem seus próprios dilemas e perspectivas, tornando a história mais plural. Além disso, o longa consegue abordar questões de maternidade, família reconstituída e diferenças culturais de forma leve, mas significativa.
Um elo emocional entre gerações que não depende só da nostalgia
A sequência funciona como um verdadeiro diálogo entre gerações. Não é apenas sobre mães e filhas trocando de corpo, é sobre tentar entender o outro, aprender a ouvir e reconhecer que cada fase da vida tem seus próprios desafios. O roteiro não subestima o público jovem, ao mesmo tempo em que oferece aos fãs do original aquele gostinho de “voltar pra casa”.
Mais do que reviver o passado, o filme valoriza as mudanças do presente. Os dilemas enfrentados por Anna e Tess agora envolvem escolhas profissionais, identidade parental e até redes sociais. Enquanto isso, Harper e Lily representam o olhar atual sobre temas como empatia, confiança e pertencimento.

Uma homenagem tocante à maternidade moderna
Em meio às confusões, trocas e situações absurdas, o filme é, acima de tudo, uma carta de amor às mães. A relação entre Anna e Tess continua sendo o eixo emocional da história, agora refletida também nas interações com Harper e Lily. O que se vê na tela é um retrato sincero, divertido e afetuoso da maternidade em todas as suas camadas, da rigidez à compreensão, do controle ao afeto.
Então sem precisar cair em clichês emocionais ou discursos prontos, o filme consegue capturar a complexidade e a beleza da relação entre mães e filhas. Jamie Lee Curtis brilha em momentos sensíveis e engraçados, mostrando que o amor entre gerações pode resistir ao tempo, e às trocas de corpo mais improváveis.
Um acerto da Disney que vai conquistar fãs antigos e novos
“Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” é mais do que uma continuação de um clássico querido, é uma celebração da comédia familiar feita com carinho, respeito ao passado e olhos voltados para o futuro. A Disney acerta ao trazer de volta personagens tão marcantes, renovando o elenco com rostos promissores e conduzindo tudo com energia, leveza e inteligência.
Quem já amava o primeiro filme vai sair da sessão com o coração aquecido. E quem está chegando agora nesse universo vai descobrir uma história cativante, engraçada e que, mesmo nas situações mais absurdas, fala sobre algo muito real: a importância de se colocar no lugar do outro.
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