Se você era uma das pessoas que estavam cansadas de esperar pela segunda temporada de “The End Of F***in World”, finalmente sua ansiedade chegou ao fim! Após longos DOIS ANOS a obra está de volta com uma segunda temporada tão boa quanto a primeira.
Se você assistiu a primeira temporada de “The End Of The F***ing World” em 2017, veja abaixo o que achamos dos novos episódios!
História após o fim
A segunda temporada de “The End Of The F***ing World” se passa dois anos após os acontecimentos do primeiro ano. Os novos episódios são basicamente sobre lidar com todas as consequências do que ocorreu antes, que vão desde os problemas em relação ao assassinato do Professor Clive (Jonathan Aris), até as marcas psicológicas que ficaram após o caos que viveram.
Para piorar tudo, James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden) ainda precisam lidar com Bonnie (Naomi Ackie), ex-aluna e ex-namorada do Professor Clive, que agora busca por vingança após perder o seu grande amor. Como ela não sabe que a morte do professor só ocorreu porque ele tentou abusar Alyssa, Bonnie crê cegamente que os dois jovens são ruins e fizeram isto por diversão.
É bom rever a primeira temporada?
Por ter demorado dois anos para retornar, é aconselhável que você reveja a primeira temporada. Até porque, como falamos acima, este novo ano mostra os protagonistas tendo que lidar com as consequências do que ocorreu e se você não lembrar de alguns pontos, pode não fazer sentido. E como seu primeiro ano tem apenas 8 episódios de 25 minutos de duração, dá para fazer isso rapidamente!
Mas, para te ajudar, separamos algumas coisas importantes que você precisa lembrar:
- James era tão solitário e triste por achar que causou a morte de sua mãe, que acreditava cegamente que era um psicopata. Ao conhecer Alyssa, uma jovem rebelde com problemas familiares, James crê que ela será a vítima perfeita. Os dois, então, resolvem fugir de casa. Enquanto o jovem tenta botar seu plano em prática percebe que não é um psicopata, mas acreditava nisso para tampar seus sentimentos mais tristes. No meio dessa aventura perigosa, eles acabam se apaixonando.
- Após invadirem uma casa, Alyssa sofre uma tentativa de estupro pelo dono da residência, o Professor Clive, e James acaba tendo que matá-lo para salva a amiga. A polícia, que não sabe o que ocorreu de verdade, começa a procurá-los. Assustados, os dois resolvem fugir para a casa do pai de Alyssa, o qual ela não via há muito tempo.
- Logo que chega na casa de seu pai, a jovem percebe que ele não era nada do que imaginava. Para piorar, ainda denunciou os Alyssa e James para polícia com o intuito de receber uma quantia em dinheiro como recompensa. Encurralados, o protagonista pega a arma da girl, a derruba e sai correndo para assumir a culpa por tudo. A tela fica escura, e ouvimos um barulho de tiro, deixando no ar se ele morreu ou não.
Fotografia
A fotografia continua sendo um dos pontos altos da trama! Por se passar em uma cidade fria da Inglaterra, a obra aproveita a ambientação cinza e sombria para refletir o momento triste que os personagens estão vivendo, ao mesmo tempo que traz cores fortes e chamativas para contrastar.
Assim como a primeira temporada, essa mistura dá um estilo visual único para “The End Of The F***ing World”! Por isso, prepare-se: durante os oito episódios cada cena irá fazer seus olhos brilharem, ao ponto de desejar morar naquela paisagem.
Trilha sonora
Se você gostou da trilha sonora de “O Mundo Sombrio de Sabrina”, vai adorar a de “The End Of The F***ing World”! A sua trilha faz uma mistura de gerações, indo desde músicas com mais de 40 anos até grupos pop em início de carreira. Bob Dylan e Ocean Ahead são exemplos dessa combinação.
Além disso, estas canções deixam a série ainda mais estilosa, trazendo letras que conversam com a história e os sentimentos que os personagens estão sentindo no momento. Na maioria dos seus episódios, as músicas são tão bem trabalhadas com a fotografia, dando a impressão de estarmos vendo um clipe de alguma banda hipster da Europa.
Amor e saúde mental
Diferente de muitas produções que romantizam a tristeza dos personagens adolescentes, a segunda temporada vem para discutir isso, sem que a mensagem de conscientização sobre saúde mental pareça chata, clichê ou forçada demais.
Pelo contrário! Ela é bem sutil em mostrar ao seu público que um relacionamento não funciona quando o casal não está cuidando de sua saúde mental (com ajuda médica, é claro!), já que o amor não consegue ser o suficiente quando o casal carrega dores e problemas internos.
Portanto, é muito positivo que uma série tão estilosa como “The End Of The F***ing World” consiga mostrar ao seu público jovem que não é legal ser triste, visto que a sua vida se torna vazia e sem sentimentos.
Ainda não se sabe se “The End Of The F***ing World” ganhará uma terceira temporada, já que a segunda demorou DOIS ANOS para acontecer. Porém, se ganhar, muito provavelmente demore mais tempo ainda. Então assista bem devagar e aproveite cada momento!