Segunda temporada de ‘Coisa Mais Linda’ traz mais emoção e sororidade!

A série nacional Coisa Mais Linda foi um dos grandes sucessos de 2019, por trazer uma história emocionante e abordar pautas importantes, como machismo, feminismo e racismo em uma época que esses termos eram quase que proibidos. Além disso, as protagonista deram uma verdadeira aula em cada episódio!

Obviamente com tanta coisa boa, Coisa Mais Linda foi renovada para a segunda temporada, que estreou recentemente no catálogo da Netflix. Veja abaixo o que achamos dos novos episódios da série!

Mais sororidade!

Motivos para amar a 2ª temporada de 'Coisa Mais Linda' - Pipeify

Coisa Mais Linda tem uma importância muito grande ao mostrar na prática o verdadeiro significado da palavra “sororidade”, e na sua segunda temporada isto é mostrado muito mais e de uma maneira muito mais real.

Em diversos momentos vemos que as três amigas nunca deixam de se ajudar, mesmo que isso signifique passar por cima do que está sentindo, ou até mesmo se chatear com alguma atitude de uma delas.

As cenas em que isto acontece com certeza é a essência da série e um dos temas mais bem construídos no enredo.

Adélia ganha mais protagonismo

Diferente da primeira temporada, que se focou praticamente na história de Maria Luiza (Maria Casadevall), o segundo ano dá muito mais protagonismo para Adélia (Pathy Dejesus). Em diversos episódios vemos sua trajetória de vida, que esbarra em casos de racismo (algo na época considerado algo “comum”). Mas a personagem luta pela sua liberdade e empoderamento, em meio uma belíssima história de amor.

Dentro disso, é notável que a Adélia é a personagem mais bem desenvolvida e que mais conquista o público. Além disso, sua história é um reflexo da realidade de muitas mulheres pretas nos dias de hoje.

Trilha sonora maravilhosa!

Crítica | Coisa Mais Linda: Segunda temporada

Diferente da primeira temporada, o segundo ano de Coisa Mais Linda trabalha melhor a sua trilha sonora, que antes trazia mais músicas instrumentais ou composições feitas para a obra.

Agora, vemos que a produção trouxe mais canções nacionais famosas, o que faz todo sentido, já que a história aborta o crescimento da Bossa Nova. Assim, até mesmo a sua abertura ganha mais brasilidade, com agora a versão original de “Garota de Ipanema”.

Novos dramas e aprendizados

A segunda temporada não traz novos acontecimentos, pelo contrário, ela opta por trabalhar só com as consequências dos acontecimentos do primeiro ano – que vão desde o assassinato de Lígia (Fernanda Vasconcellos), até a volta de alguns fantasmas do passado.

Essa falta de novidades pode acabar desagradando algumas pessoas, mas ao mesmo tempo é muito positivo que a série conclua as tramas do passado em vez de começar uma nova.

De qualquer forma, fica bem óbvio que a Netflix optou em repetir a sua formula de sucesso do primeiro ano. Será que teremos mais temporadas?

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