O lugar, o momento, a química entre xs parceirxs… Muitas coisas são levadas em conta na hora de uma relação sexual. Mas a verdade é que a prevenção de gravidez e de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) devem estar em primeiro lugar SEMPRE. E você, sabe se proteger da forma correta? Então se liga! Nós vamos te explicar sobre os métodos de prevenção mais comuns, e ajudar você a ficar tranquilx e protegidx.
É importante lembrar que é indispensável a visita a umx ginecologista. Afinal, elx vai te ajudar a escolher o contraceptivo ideal para o seu corpo e suas necessidades, além de tirar todas as suas dúvidas.
Pílula anticoncepcional
É um dos métodos mais conhecidos e utilizados pelas mulheres. O comprimido possui hormônios que impedem a ovulação. E se não houver um óvulo para ser fecundado, não haverá gravidez. Uma das vantagens é a diminuição dos sintomas da TPM (Tensão Pré Menstrual) e do fluxo durante a menstruação.
Camisinha masculina
A camisinha barra o sêmen, impedindo que os espermatozoides entrem no corpo dx parceirx. Este é o único dos métodos que protege contra as DSTs. Portanto, ela não deve ser dispensada NUNCA! Não importa se o boy disser que prefere sem, nunca deixe de usar. O ideal é que ela seja aliada a outro método contraceptivo. As vantagens são que além de barata e acessível, não causa nenhuma alteração no corpo.
Camisinha feminina
Segue o mesmo princípio da camisinha masculina, mas pode ser colocada até 8 horas antes da relação sexual. É uma espécie de tubo, em que uma das extremidades é aberta e outra fechada. Uma vantagem é que ela é feita de poliuretano, um material mais resistente que o látex, e por isso é mais difícil de ser rompida. A desvantagem é seu preço, que é mais elevado se comparado com a masculina. É importante lembrar que não se deve usar as camisinhas masculina e feminina ao mesmo tempo, pois elas estouram com o atrito.
Pílula do dia seguinte
Essa pílula é indicada apenas em um caso de emergência como, por exemplo, o rompimento da camisinha. Ela impede a fecundação do óvulo e pode ser usada até em 72 horas após a relação, mas quanto mais rápido é ingerida, maior sua eficácia. Vale lembrar que não é nada saudável usar esse método com frequência, pois ela tem uma carga hormonal muito grande, e pode alterar algumas funções do seu corpo.
DIU (Dispositivo intrauterino)
É um pequeno objeto em forma de T, que pode ser de cobre ou plástico. Ele mede cerca de 3 centímetros e deve ser inserido no útero pelx ginecologista. Ele engrossa o muco do colo uterino, criando assim uma barreira para os espermatozoides. Pode ser uma boa para quem esquece de tomar a pílula.
Diafragma vaginal
É um anel de borracha ou silicone, que deve ser usado com o espermicida. Juntos, eles irão formar uma barreira contra os espermatozoides. Deve ser colocado até 30 minutos antes da relação sexual, e deve ser retirado 12 horas após. Uma das vantagens é que ele é reutilizável e dura até 2 anos. Só precisa ser higienizado e guardado adequadamente.
Injeção de hormônio
Pode ser aplicada mensalmente, ou a cada 3 meses. O princípio é o mesmo da pílula anticoncepcional, mas não precisa tomar todos os dias, pois os hormônios vão sendo liberados no corpo lentamente.
Adesivo anticoncepcional
É um pequeno adesivo que geralmente é colado no braço ou no bumbum. Ele libera hormônios que impedem a liberação de óvulos. Possibilita maior liberdade para a mulher, mas deve ser trocado rigorosamente a cada 7 dias para manter a eficácia.
Implante anticoncepcional
É uma pequena haste inserida embaixo da pele na parte superior do braço. Pode durar até 3 anos, e a aplicação deve ser feita pelo por umx médicx. Ele também libera hormônios que impedem a ovulação.
E você, qual seu método favorito? Conta pra gente!