O Popload Festival 2025 veio com tudo! Após três anos de pausa, o festival retomou com uma edição potente no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Em um sábado ensolarado, mais de 15 mil pessoas se reuniram para curtir um line-up diverso, com artistas consagrados e revelações da música brasileira e internacional.
Um dia inteiro de música ao vivo
A maratona de shows começou às 11h da manhã e só terminou por volta das 22h. O palco principal, patrocinado pela Heineken, recebeu nomes de peso da música global.
Norah Jones foi a grande atração da noite. A cantora norte-americana emocionou o público com um show sensível, mas ao mesmo tempo poderoso. No setlist, não faltaram clássicos como “Come Away With Me e Don’t Know Why”, além de canções novas do disco “Visions”. A apresentação teve luz baixa, atmosfera intimista e vocais impecáveis.
Antes dela, quem brilhou foi St. Vincent. A multi-instrumentista entregou um show performático, com visuais marcantes e um som que mesclava rock alternativo e eletrônico. Com repertório centrado no álbum “All Born Screaming”, ela trouxe um clima de show conceitual, com pausas dramáticas e solos viscerais.
Além disso, outro momento alto do Popload Festival 2025 foi a apresentação de Kim Gordon. A ex-integrante do Sonic Youth mostrou que continua afiada. Em seu show solo, apresentou músicas do disco “The Collective”, com pegada experimental, distorções pesadas e letras provocativas. Um dos shows mais ousados do dia.
Laufey também surpreendeu. Jovem cantora islandesa com raízes chinesas, ela levou ao palco seu jazz-pop suave. Entre baladas românticas e arranjos de cordas, seu show teve clima de filme antigo, conquistando quem ainda não a conhecia. Já a dupla The Lemon Twigs trouxe energia total. Com roupas extravagantes e guitarras afiadas, os irmãos D’Addario entregaram um show teatral, inspirado nos anos 70.
Palco nacional com som de qualidade
Mas o espaço não foi só dos gringos. O Popload Festival 2025 também deu espaço de destaque para artistas brasileiros. A banda Terno Rei dividiu o palco com Samuel Rosa, em um show nostálgico e surpreendente. Tocaram músicas da carreira solo do ex-Skank, além de hits como “Sutilmente e Ainda Gosto Dela” em arranjos novos, com clima mais melódico.
Da mesma forma, Tássia Reis trouxe força, atitude e presença. Misturando rap, R&B, samba e referências afrofuturistas, ela fez um show poderoso. Falou sobre racismo, arte, liberdade e emocionou com a faixa “Ansiejazz”. O público respondeu com aplausos e gritos de apoio.
Por fim, a catarinense Exclusive Os Cabides abriu o festival com um som retrô, cheio de personalidade. Com influências do Clube da Esquina e da Tropicália, a banda apresentou letras poéticas e arranjos cheios de camadas.
Novos talentos no palco Poploading
Enquanto o palco principal reunia os grandes nomes, o palco Poploading by Heineken apostou nas descobertas. Cada artista teve cerca de 25 minutos de show. Ali passaram nomes como Yago Oproprio, com rap experimental, Maria Beraldo, com seu som autoral e livre de rótulos, e Moor Mother, em um DJ set denso e provocador.
Esse palco alternativo foi um dos destaques do Popload Festival 2025. A proposta era oferecer uma experiência mais íntima, próxima do público, com novos talentos e performances mais livres.
Estrutura, estandes e experiências
O Popload caprichou na estrutura. A área do Parque Ibirapuera foi organizada com cuidado. Havia banheiros bem distribuídos, acessibilidade para pessoas com deficiência, sinalização clara e espaços de descanso com sombra. A área de alimentação tinha dezenas de opções, com food trucks de hambúrguer artesanal, comida vegana, lanches rápidos e doces.
Entre os estandes, várias ativações chamaram atenção. Um dos mais concorridos foi o da Heineken, com uma instalação que combinava luzes, som e cerveja gelada. Marcas de roupas, cosméticos veganos e até projetos de impacto social estiveram presentes.
Aliás, um dos diferenciais do Popload 2025 foi o ingresso solidário. Com 10 reais doados para a ONG GRAD Brasil, o público garantiu desconto de 40% no valor da entrada. Uma forma simples e efetiva de conectar cultura e solidariedade.
Um festival com identidade forte
Ou seja, o Popload Festival 2025 reforçou aquilo que o tornou especial desde o início: a curadoria. O evento não é guiado só por nomes de sucesso, mas por uma lógica estética e afetiva. É um festival para quem ama música de verdade.
Cada show teve uma proposta diferente, cada espaço foi pensado para oferecer uma vivência. Não era só sobre ver artistas no palco, mas sobre estar ali, viver o momento, trocar com outras pessoas e descobrir sons novos.
Então, com uma programação bem montada, estrutura eficiente e um clima leve, o Popload voltou a ocupar seu lugar entre os maiores festivais do país. Assim, para quem esteve no Parque Ibirapuera, o Popload Festival 2025 vai ficar na memória. E para quem perdeu, fica o aviso: a próxima edição promete ainda mais.
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