Margot Robbie está de volta ao papel de Arlequina, e agora em seu próprio filme. Ela interpretou a personagem pela primeira vez em 2016, no filme “Esquadrão Suicida”.
Apesar de ter surgido como uma das vilãs do desenho animado do Batman, ela nunca fez um longa com o Homem Morcego. E não vai ser dessa vez o encontro entre Arlequina e Batman acontecerá, porque “Aves de Rapina: A Emancipação Fantabulosa de Arlequina”, que estreia em fevereiro, é todinho dela (e de suas novas amigas).
Para divulgar o longa, Margot e as outras Aves de Rapina estiveram no Brasil para a CCXP 2019, o maior evento de cultura geek do mundo! O time que dá nome ao filme é formado por Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Renée Montoya (Rosie Perez) e Cassandra (Ella Jay Basco), todas sob a direção de Cathy Yan.
“O filme fala sobre emancipação do sistema, das pessoas. São anti-heroínas combatendo os vilões, mulheres em posição de destaque”, diz a diretora. “Feminismo também é para os garotos!”, Margot avisa.
O longa vai “explorar um lado de Gothan que ninguém viu. Louca, colorida, esquisita, como a própria Arlequina”, explica a diretora. A cidade é cenário dos filmes de Batman e de “Coringa”, que foi sucesso esse ano.
As atrizes comemoram o filme ter um elenco predominante feminino: “Que maneira boa de entrar no universo DC, não é?”, brinca Rosie. E elas suaram muito para chegar lá, treinando pesado para as cenas de luta. “Tudo doía, mas me surpreendi com o que meu corpo pode fazer. Agora sou uma máquina”, conta Jurnee.
“Eu estava obcecada pela personagem, e não estava pronta para dizer adeus”, diz Margot, sobre viver Arlequina outra vez. A personagem nasceu na animação e logo migrou para as HQs — mas a história do filme não se baseia em nenhuma específica —e para Margot era “importante manter a autenticidade que Arlequina tem nos quadrinhos”.
A atriz não sabe explicar o motivo de a personagem ser tão querida. “Fico impressionada porque ela tem sério problemas psíquicos. Eu tento levar algo bom, mas realmente não sei o que admiram nela. Ela é imperfeita, talvez seja isso, as imperfeições.”
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