Preparados para mais uma aventura de Tom Cruise? “Missão Impossível – O Acerto Final” encerra, pelo menos até o momento, a série de filmes de ação que testa a realidade. Em um formato divertido, a trama é a continuação de “Missão: Impossível – Acerto de Contas”, e chega aos cinemas em 22 de maio, com sessões especiais já disponíveis.
Sobre a trama
Desta vez, a missão do agente da IMF (Impossible Mission Force), é salvar a humanidade de uma inteligência artificial. O objetivo é assumir o controle dos maiores mísseis da Terra, acabando com a vida no planeta de todos que não se renderem a ela.
A Entidade, como conhecemos ao longo do filme, é IA grande vilã do nosso protagonista e sua equipe. O algoritmo tem o poder de manipular, enganar e prever as realidades. Com isso, entendemos que Ethan é o único capaz de salvar a humanidade, como uma profecia escrita pela próprio “Senhor das Mentiras”, como é chamado pelo grupo, algo faz referencia a expressão utilizada por Satanás, em João 8:44, revelando o protagonista como o salvador.
Para isso, Ethan Hunt se junta da presidencia dos Estados Unidos para que ele e sua equipe consigam salvar o mundo em apenas 48 horas. Veja o trailer:
Aquela resenha clássica do FT – Sem spoilers
Missão Impossível não é Missão Impossível sem suas doses de falta de sentido. Afinal, somente Tom Cruise para sobreviver a quedas de avião, e nadar apenas de cueca no fundo do oceano, não é mesmo? Para conseguir aproveitar a trama é preciso se desprender da realidade, apenas desfrutando das cenas de ação que são muito bem coreografadas.
Agora, imerso no universo do filme também é preciso se desprender do tempo, pois são quase 3 horas na sala de cinema. McQuarrie e Tom Cruise dedicam cerca de uma hora do filme a trabalhar a nostalgia dos fãs, relembrando todo o arco construído até chegar ao cenário principal. Dessa forma, a trama deixa tudo mais emotivo para aqueles que se apegaram a série de ação.
Por fim, o público pode sentir falta de um melhor planejamento da sequência, já que o enredo apresenta repetições perceptíveis ao longo das 3 horas de filme. Ou seja, poderiam ser enxugadas.
Nesse sentido, o aumento dos personagens junto da tentativa de evidenciar a história de cada um resulta em muito tempo de tela, e um processo cansativo. Mas, ainda assim, é um desfecho honesto para a sequência que ganhou destaque no segmento de ação, apesar de ser difícil de acreditar que é o encerramento da obra, quando se conhece Tom Cruise.
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