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inZOI: o simulador realista que prometeu revolucionar o gênero — e agora divide opiniões

inZOI

Lançado há poucas semanas, o inZOI chegou com os dois pés na porta da comunidade gamer, prometendo o impossível: um simulador de vida ainda mais realista e imersivo do que os já consagrados títulos do gênero. Não demorou muito para o jogo virar assunto quente nas redes sociais, especialmente entre os fãs de The Sims, Second Life e até GTA RP.

Com visual ultra detalhado, expressões faciais que beiram o cinematográfico e uma proposta de liberdade absurda, o inZOI chamou a atenção por querer ir onde nenhum outro simulador foi. Mas será que ele conseguiu sustentar o hype? Spoiler: nem tanto assim. Bora recapitular essa montanha-russa?

A explosão inicial: quando o inZOI conquistou geral

Logo nos primeiros dias de lançamento, o inZOI figurou entre os jogos mais comentados nas plataformas de streaming e redes sociais. Com trailers que deixaram a galera de queixo caído e promessas de liberdade total para criar personagens, cenários e até rotinas de forma quase infinita, o game parecia ser o novo “grande passo” dos simuladores.

O que mais chamou atenção foi o nível de realismo. As texturas de pele, cabelo, a iluminação e até os movimentos corporais dos personagens impressionaram até os jogadores mais exigentes. “É como se fosse o The Sims, só que com gráficos de filme”, disse um streamer ao vivo, enquanto montava seu primeiro avatar.

Mecânicas ousadas e liberdade total: o que o inZOI trouxe de novo?

Diferente dos seus concorrentes, o inZOI tenta simular a vida em detalhes mínimos. Há mais opções de carreira, personalização física avançada (incluindo modificações em tempo real), dinâmicas sociais realistas e até uma mecânica de saúde física e mental bastante complexa, que exige que o jogador cuide do bem-estar do personagem de forma quase terapêutica.

Outro diferencial foi a promessa de suporte a mods desde o primeiro mês e integração com IA para gerar diálogos espontâneos entre NPCs. Isso, teoricamente, traria uma camada de imprevisibilidade e autenticidade que outros simuladores nunca alcançaram. A ideia é que nenhuma história se repita — cada jornada seria única.

Nem tudo são flores: bugs, quedas de desempenho e frustração

Mas como já sabemos no universo gamer: prometer é fácil, entregar é outra história. E foi justamente aí que o inZOI começou a escorregar. Conforme mais usuários baixaram o jogo, os relatos de bugs começaram a pipocar.

Personagens que travam em loops, falhas de colisão (incluindo gente atravessando parede como se fosse X-Men), interações sociais que não funcionam e uma IA que mais parece estar no modo “delírio coletivo” do que inteligência artificial. E pra piorar, o jogo exige um hardware potente, o que afastou uma parcela significativa do público.

“A ideia é linda, mas parece mais um beta estendido do que um lançamento final”, desabafou uma usuária no Reddit, ganhando centenas de curtidas. Streamers também começaram a perder o encanto ao mostrar sessões cheias de glitches e situações cômicas (ou trágicas, dependendo do ponto de vista).

E agora? Promessas, atualizações e planos até 2026

A desenvolvedora do inZOI, a empresa coreana Krafton, não fugiu da bronca. Poucos dias após o lançamento, veio a público reconhecer os problemas e divulgou um roadmap ambicioso de atualizações até 2026.

Entre as promessas estão:

É um plano ousado — talvez até demais. Ainda assim, o comprometimento da empresa gerou um novo sopro de esperança entre os fãs mais pacientes. A questão é: o público vai esperar até lá?

Recapitulando: inZOI ainda tem potencial ou foi só fogo de palha?

O inZOI não é só mais um simulador. Ele representa uma tentativa corajosa de reinventar um gênero que há anos pede por renovação. Sua ambição é clara e, em muitos aspectos, admirável. Mas também mostra como uma boa ideia pode tropeçar se chegar ao público antes de estar realmente pronta.

O jogo tem tudo para se tornar um marco, desde que consiga corrigir seus erros com rapidez e manter a comunidade engajada nesse processo. Se a Krafton cumprir o prometido, o inZOI pode sim se tornar “o novo padrão” para jogos de simulação.

Enquanto isso, quem gosta de aventuras bugadas e surpresas aleatórias (às vezes hilárias), ainda vai se divertir bastante por lá.

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