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‘Donkey Kong Bananza’ é o jogo que a Nintendo precisava para reconquistar os holofotes

Donkey Kong Bananza é o jogo que a Nintendo precisava para reconquistar os holofotes

O novo título exclusivo da Nintendo chegou em 17 de julho e já está dando o que falar. “Donkey Kong Bananza” conquistou os fãs em tempo recorde e vem sendo aclamado como o melhor jogo da empresa japonesa, segundo a média dos usuários do Metacritic. Com nota 9.2, o game deixou para trás até nomes de peso como “Super Mario Galaxy”, “Zelda: Breath of the Wild” e até mesmo o queridinho “Super Mario Odyssey”.

Desenvolvido pelo mesmo time responsável por Odyssey, o jogo aproveita a chegada da Switch 2 para inaugurar uma nova fase na franquia. “Donkey Kong Bananza” é vibrante, criativo e cheio de possibilidades. Além de ser extremamente divertido, é também o tipo de experiência que faz valer cada centavo investido na nova geração da Nintendo.

Imagem promocional da jogo “Donkey Kong Bananza” (Reprodução: Nintendo)

A fórmula do sucesso tem nome e sobrenome: liberdade e destruição

“Donkey Kong Bananza” é mais do que uma continuação. É uma reimaginação da franquia, agora com cenários 3D, liberdade de exploração e um grande diferencial: tudo pode ser destruído. Desde os primeiros minutos de gameplay, o jogador já percebe que está no controle de um DK mais poderoso e versátil. Rochas, pisos, estruturas inteiras… tudo pode virar entulho nas mãos (ou nos socos) do gorila.

A mecânica de destruição traz uma sensação de poder constante. É possível cavar túneis, abrir atalhos e explorar cada canto do mapa sem depender de chaves ou rotas pré-determinadas. A comparação com “Zelda: Breath of the Wild” não é à toa. Assim como o título do herói de Hyrule, Bananza estimula a criatividade e recompensa a exploração livre, sem nunca perder o foco na diversão.

Imagem promocional da jogo “Donkey Kong Bananza” (Reprodução: Nintendo)

Evoluir nunca foi tão divertido

Uma das grandes novidades de Bananza é o sistema de habilidades. A cada cinco bananas coletadas, o jogador conquista um ponto para desbloquear novos poderes. Duplo salto, ataque giratório, força bruta, expansão de sonar… a lista é extensa e, o mais interessante, é totalmente personalizável.

Essas habilidades fazem toda a diferença na exploração dos níveis, que aliás são um show à parte. Mesmo sendo ambientado em regiões subterrâneas, o visual do jogo é colorido, variado e cheio de detalhes. Materiais como lama, gelo e metal não servem só para embelezar o cenário. Eles interferem diretamente na movimentação do personagem e podem ser usados a favor do jogador.

Roupas com atributos especiais também entram em cena. Camisas, calças e gravatas ajudam Donkey Kong a resistir melhor a certos ambientes ou encontrar itens escondidos. Sim, o gorila está estiloso e funcional como nunca.

Imagem promocional da jogo “Donkey Kong Bananza” (Reprodução: Nintendo)

Pauline brilha como nunca e rouba a cena

Se Donkey Kong é o músculo, Pauline é a alma de Bananza. A personagem, que aparece criança nesta aventura, tem um papel fundamental tanto na história quanto na jogabilidade. Sua voz serve como uma ferramenta poderosa, capaz de ativar transformações em DK e eliminar os efeitos do metal roxo espalhado pelos vilões da Void Company.

As transformações são um espetáculo à parte. Donkey Kong pode virar uma zebra super veloz, uma avestruz voadora ou até um gorila superforte. E o melhor: você pode alternar entre essas formas quantas vezes quiser, desde que colete ouro suficiente durante a jornada.

Então, mais do que uma sidekick, Pauline é parte do coração do jogo. Sua relação com DK evolui de forma natural e carismática, oferecendo momentos tocantes e engraçados ao longo da campanha. A música também tem um papel crucial, não só na ambientação, mas como parte ativa da gameplay.

Imagem promocional da jogo “Donkey Kong Bananza” (Reprodução: Nintendo)

Nem tudo são bananas douradas

Apesar de ser um jogo quase impecável em termos de diversão, Bananza apresenta algumas falhas. As batalhas contra chefes, por exemplo, são fáceis demais. Mesmo com visuais incríveis e ataques impressionantes, os chefes raramente oferecem um verdadeiro desafio, sendo derrotados com poucos golpes.

Além disso, há quedas de desempenho em momentos mais intensos, especialmente durante lutas maiores ou quando muitos elementos estão em tela. Para um jogo que custa R$ 439 na eShop brasileira, essas falhas técnicas não passam despercebidas.

O modo cooperativo também deixa a desejar. O segundo jogador, que assume o controle de Pauline, tem pouca liberdade e importância no decorrer da aventura. Uma pena, considerando o potencial da dupla.

Imagem promocional da jogo “Donkey Kong Bananza” (Reprodução: Nintendo)

Donkey Kong Bananza é o jogo que você estava esperando

Por fim, se você ainda estava em dúvida sobre a Switch 2, “Donkey Kong Bananza” pode ser exatamente o empurrão que faltava. O jogo entrega uma experiência completa, cheia de novidades, com uma jogabilidade viciante e uma dose enorme de criatividade. Aliás, a sensação de liberdade, o carisma dos personagens, a trilha sonora envolvente e a possibilidade de destruir tudo ao redor fazem dele um dos grandes títulos da Nintendo nos últimos anos.

No entanto, mesmo com alguns tropeços, Bananza cumpre seu papel de colocar Donkey Kong novamente no centro da indústria de games. É uma carta de amor aos fãs e, ao mesmo tempo, uma porta de entrada perfeita para novos jogadores.

Ou seja, se você gosta de jogos de plataforma com alma, personalidade e conteúdo de sobra, não pense duas vezes. Donkey Kong Bananza já é um clássico moderno.

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