‘Branca de Neve’ chega para ressignificar a história da princesa

A versão live-action de “Branca de Neve” chega às telonas em 20 de março para transportar o público para o mundo mágico da Disney. Mas, desta vez, a história da primeira princesa da companhia traz uma nova perspectiva da personagem em uma versão mais moderna. O FT teve a oportunidade de ver o filme antes para contar tudo o que você deve esperar do filme — e, claro, sem spoilers!

Rachel Zegler dá vida a Branca de Neve, enquanto quem vive a antagonista, Rainha Má, é Gal Gadot. Desde o anuncio, a reinterpretação do clássico está gerando polêmicas à parte na internet. Tem quem deteste a caracterização da princesa, que realmente é um dos únicos erros em relação ao visual, mas a atriz consegue contornar com seu talento, principalmente vocal. Entretanto, essa versão vem para trazer um novo olhar para uma das histórias mais populares da Disney, baseada no conto dos Irmãos Grimm.

Elementos dignos de conto de fadas 

Mesmo não sendo a maior fã da princesa, foi quase impossível não me arrepiar ao ouvir a música Heigh-Ho (Eu vou) dos sete anões, ecoando pelo cinema. Com isso, a trama dirigida por Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha) e produzida por Marc Pratt (Wicked), ganha nos detalhes, na trilha sonora e na fotografia impecável. 

Logo no começo do filme é possível perceber que apesar de ter elementos fiéis a animação, como nos ângulos de gravação, cenário e figurinos, esses são os principais responsáveis de levar nossas memórias para o clássico de 1938. O roteiro de Erin Cressida Wilson tem como objetivo fazer uma adaptação da Branca de Neve (Rachel Zegler), com a mesma bondade e gentileza do original, porém com doses de coragem ainda mais evidentes, se tornando a verdadeira heroína de sua história. 

Em relação ao figurino, o filme se destaca na caracterização da Rainha Má (Gal Gadot), que tem elementos que remetem aos desenhos e fazem nossos olhos brilharem. 

Além disso, a nova versão consegue trabalhar muito bem com alusões que remetem a história clássica. A maçã, por exemplo, se torna um elemento principal da história da Branca de Neve, desde sua infância até a fase adulta. 

A trilha sonora

A trilha sonora da versão original conta com apenas duas músicas que integram o live-action, Heigh-Ho (Eu vou) e I’m Wishing, canção que se tornou Waiting On a Wish. Mesmo assim, a trilha sonora encaixa com o filme, diverte e tem tudo para emocionar a sala de cinema. 

E o príncipe? 

Acompanhamos no live-action a versão contemporânea de “Branca de Neve”, como uma incorporação do clássico da Disney que conhecemos. Assim, o romance da protagonista também teve alterações visíveis até mesmo nos trailers. 

Jonathan (Andrew Burnap), é um dos rebeldes que lutam pelo reino em nome do rei, pai da princesa, durante a governança da Rainha Má. Nas primeiras cenas, já somos inseridos a entender que o personagem seria o grande amor da Branca de Neve, e já posso adiantar: os dois fazem um filme de comédia romântica a parte e entregam química.

O personagem é como um responsável por trazer a trama, que apesar de não sair do mundo mágico de uma princesa, à realidade que conhecemos, destacando temas como pobreza e exploração do povo. 

O que esperar? 

Com um roteiro bem trabalhado, “Branca de Neve” tem tudo para encantar os fãs de Disney, e chega às telonas buscando conquistar aqueles que não gostam da Princesa, ressignificando a história clássica sem apagar a versão que encantou gerações. 

Em uma jogada inteligente, que apesar de quase um boicote interno, se destaca trazendo uma versão nova da princesa, e Rachel Zegler consegue, apesar do visual, trazer o protagonismo que a pertence com seu talento vocal e converse da versão “destemida, justa, corajosa e verdadeira” como o filme define a personagem. 

Por fim, a adaptação segue o formato do live-action de “A Pequena Sereia”, humanizando a princesa o suficiente para se inspirar nela. O que é visível com a ênfase em Branca de Neve, como uma jovem heroína, corajosa e bondosa com seu povo. Fazendo com que essas afirmações nos conectem com a protagonista, pouco querida pela Geração Z. 

Aquela crítica sincera do FT! 

Em uma forma contemporânea, a obra cumpre o que promete, em uma adaptação mais feminista e moderna. “Branca de Neve” deve conquistar muitos corações, e duplicar a quantidade em que é tema de aniversário de festa infantil com a nova versão. 

Afinal, o filme não perde a magia do original ao ir para as telonas, apesar das mudanças na história original. A essência da princesa se mantém intacta. Algo que, para mim, foi como ter um flashback da minha infância ao assistir, entretanto, em uma voltagem que encaixa bem com o cenário atual.

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