Você já deve ter visto alguma feminista chamando a si mesma de bruxa… Mas você faz alguma ideia de por que isso acontece? A gente vai te explicar tudinho.
Hoje em dia, muitas pessoas veem o termo como algo ruim, ou até mesmo um xingamento. Mas a verdade é que as bruxas eram mulheres empoderadas que inspiraram várias outras ao longo do tempo a lutar pela liberdade e pelos seus direitos.
“Somos as netas das bruxas que vocês não conseguiram queimar”
Essa frase é bastante utilizada pelas feministas, mas você imagina o motivo? É porque se hoje as mulheres podem estudar, trabalhar, votar, dirigir, e fazer muitas outras coisas, isso se deve a uma luta que começou há muitos anos. Você sabia que muitas mulheres foram queimadas na fogueira apenas por não seguirem os padrões da sociedade? Pois é!
Em meados do século 15 na Europa e América do Norte, muitas foram chamadas de bruxas por serem consideradas fora do padrão de comportamento imposto pela igreja e pelo patriarcado, que basicamente ditava que as mulheres deveriam seguir o que ordenava o marido. Ou seja, elas não podiam trabalhar, estudar, e até mesmo saírem na rua desacompanhadas de um homem era mal visto.
O povo as culpava por qualquer coisa ruim que acontecia, como, por exemplo, uma má colheita, ou alguma doença que tinha chegado à cidade. Eles acreditavam que deveriam matá-las para que o “feitiço” acabasse. E foi assim que milhares de mulheres perderam a vida. A caça às bruxas só foi vetada apenas nos anos 50, acredita? Faz pouco tempo.
Atualmente muitas mulheres se identificam com as bruxas porque assim como elas fizeram há centenas de anos, as feministas de hoje também buscam a libertação do patriarcado. E, claro, também há aquelas que realmente seguem a religião das bruxas, vão à convenções e estudam diversos assuntos como tarô e astrologia.
Será que você iria para a fogueira?
Aqui tem um teste muito legal, publicado pela revista Superinteressante, para você descobrir se seria acusadx de bruxaria durante o século 15. Conta pra gente o resultado?
Cheias de magia
Aproveitando essa vibe bruxas e magia, a Netflix lançou O Mundo Sombrio de Sabrina , série inspirada em uma história em quadrinhos que nos anos 90 virou a série “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira”. A nova versão, no entanto, é bem mais sombria: Nas vésperas do seu aniversário de 17 anos, Sabrina Spellman deve escolher entre o mundo das bruxas e o mundo dos mortais, e ao mesmo tempo proteger a família e os amigos de forças do mal. A série terá novos episódios em abril.
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Livros feministas
Os livros são fontes incríveis de conhecimento, né?! Então confere as nossas indicações para aprender cada vez mais sobre feminismo:
1. Sejamos Todos Feministas – Chimamanda Ngozi Adichie
2. Mulheres na luta – Jenny Jordahl e Marta Breen
3. Extraordinárias mulheres que revolucionaram o Brasil – Duda Souza e Aryane Cararo
4. Lute como uma garota – Laura Barcella e Fernanda Lopes
5. A Bruxa Não Vai Para A Fogueira Neste Livro – Amanda Lovelace