Prepara o lencinho! A Universal Pictures apresenta grandes chances de levar muitas estatuetas do Oscar 2026 com “Hamnet: A Vida Antes de Hamlet”. O filme protagonizado por Jessie Buckley e Paul Mescal chega no dia 15 de janeiro de 2026 nos cinemas de todo o Brasil e o FT teve a oportunidade de assistir ao filme antes do lançamento. Vem conferir o que achamos, sem spoilers!

A história por trás do fenômeno

A narrativa mostra o drama profundo na vida de William Shakespeare, a partir do momento em que conhece sua esposa Agnes até a criação de uma das histórias mais conhecidas de todos os tempos. Inspirado no romance de Maggie O’Farrell, o filme mergulha na intimidade da família Shakespeare, explorando não apenas o amor entre William e Agnes, mas também a dor devastadora da perda de seu filho Hamnet — evento que se tornaria a base emocional para a escrita de “Hamlet”.

Além disso, ao longo da trama, acompanhamos os dilemas de Agnes, uma mulher marcada por sua sensibilidade quase mística e pela força silenciosa, e de William, dividido entre a vida doméstica e a vocação artística. Essa combinação de drama pessoal e legado literário transforma “Hamnet: A Vida Antes de Hamlet” em uma obra que transcende o gênero biográfico, tornando-se uma reflexão universal sobre luto, memória e criação artística.

A direção mais que impecável

O trabalho de direção é um dos grandes trunfos do filme. Visualmente, “Hamnet: A Vida Antes de Hamlet” é deslumbrante: cada enquadramento parece uma pintura renascentista, com uso magistral da luz natural e da paleta de cores que alterna entre tons quentes e melancólicos. Porém, não é apenas a estética que impressiona — as escolhas narrativas são ousadas e sensíveis. A diretora Chloé Zhao conduz a história com ritmo contemplativo, permitindo que o espectador se aproxime da intimidade dos personagens sem pressa, valorizando silêncios e gestos sutis. Essa abordagem dá ao filme uma profundidade rara. O drama histórico se tranforma em uma experiência universal, que pode tocar cada espectador de uma forma.

Atuações se consolidam como ponto chave

Jessie Buckley entrega uma performance visceral como Agnes. Sua interpretação é marcada por força e vulnerabilidade. A artista equilibra a figura de uma mulher à frente de seu tempo com a dor de quem carrega perdas irreparáveis. Buckley domina cada cena, tornando Agnes não apenas a esposa de Shakespeare, mas uma protagonista de sua própria história.

Paul Mescal, por sua vez, confirma seu status como um dos atores mais talentosos do momento. Seu Shakespeare é humano, falho e apaixonado, distante da aura idealizada que muitas vezes envolve o dramaturgo. Além disso, percebe-se intensidade emocional e uma presença magnética, especialmente nas cenas em que o personagem se vê dividido entre a arte e a vida pessoal.

Então, quando juntam os dois em cena, a química entre Buckley e Mescal é arrebatadora. Logo nas primeiras cenas juntos, sabemos que iremos ser absortos pelo laço construído entre eles. O casal se torna um retrato de amor e dor que transcende o tempo e dá ao filme sua espinha dorsal emocional.

Um forte candidato ao Oscar

“Hamnet: A Vida Antes de Hamlet” é um filme que combina beleza visual, narrativa envolvente e atuações poderosas. É uma obra que emociona e provoca reflexão, mostrando que por trás de grandes histórias existem vidas marcadas por escolhas e perdas. Com direção impactante e performances sentimentais, o longa se posiciona como um dos grandes concorrentes da temporada de premiações.

Por fim, vale arrastar aquele amigo pro cinema pra não passar pelo choro sozinho! O que vocês estão esperando dessa produção? Pode colocar o hype lá em cima pois esse filme compensa muito!

Você também pode gostar de:

Warner celebra sucesso de ‘Superman’ em 2025 e solta o calendário insano de 2026 (tem ‘Duna 3’ e ‘Supergirl’!)

Mood férias: leituras leves para você maratonar!