Esta terça-feira (2) com certeza não será como as outras! Se você abrir o Instagram, verá que o feed está cheio de quadrados pretos com a hashtag #BlackoutTuesday. E vamos te explicar a importância desse ato.
Trata-se de um movimento global e silencioso contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos. Tudo começou na indústria fonográfica, quando nomes importantes do meio se comprometeram à aderir ao #TheShowMustBePaused (o show deve parar, em tradução livre).
Basicamente, o movimento é uma espécie de “blackout” nas redes sociais e em diversos serviços. As organizadoras Jamila Thomas e Brianna Agyemang, que são artistas pretas, sugeriram que formadores de opinião e gravadoras permaneçam em silêncio, sem postar conteúdo durante um dia, como forma reflexão a tudo que vem acontecendo.
Empresas como Spotify, Apple Music, Capitol Records, além de diversas rádios americanas se engajaram no movimento. O Spotify, por exemplo, vai ficar 8 minutos e 43 segundos em silêncio e está atualizando as capas de suas principais playlists. A plataforma está, também, colocando em destaque músicas que abordem a temática.
No entanto, o movimento foi se tornando tão grande que mais pessoas passaram a aderi-lo, não ficando mais somente na indústria da música internacional. O #BlackoutTuesday chegou ao Brasil, impactando nossos artistas, influencers e veículos.
Todos querem demonstrar seu apoio no combate ao racismo. Lembrando que a morte de George Floyd, asfixiado por um policial branco, foi o grande estopim para os protestos. Desde então, diversos países, mas principalmente os EUA, se manifestaram em prol da igualdade racial e pelo fim da violência policial.
Você também pode gostar de:
Charlie D’Amélio usa sua influência para falar de racismo e dos recentes protestos
Bailey May faz comentário infeliz sobre movimento ‘Black Lives Matter’ e decepciona fãs