Hoje é Dia da Consciência Negra! Além de qualquer tipo de feriado, hoje é mais um dia que temos de parar para refletir sobre o racismo e como as nossas ações e respeito podem ajudar a conscientizar uma possível mudança no Brasil e no mundo. Um bom meio de começar é se auto conscientizando a partir de filmes com temáticas raciais, já que o cinema muitas vezes serve como um bom recorte social. Por isso, separamos oito filmes para começar assistindo hoje e ver sempre, para nunca esquecer pelo respeito que precisamos lutar. 

8 – Selma – Uma Luta Pela Igualdade

O filme conta a história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto da população negra que, na época, foi uma campanha aterrorizante e que culminou na épica marcha de Selma a Montgomery, no Alabama. Fazendo com que estimulasse a opinião pública norte americana e resultando na Lei dos Direitos de Voto em 1965. Além disso, a obra conta com um elenco de peso, como David Oyelowo, Tom Wilkinson e Giovanni Ribisi. O filme está disponível na Netflix!

7 – 12 Anos de Escravidão

Baseado na autobiografia de Solomon Northup, este drama histórico conta a trajetória de um negro nascido livre que é levado de Nova York e vendido como escravo. Filme dolorido do início ao fim, mas de muita reflexão, visto que a história de passa em 1841 e, dada as circunstâncias horríveis, foi há bem pouco tempo atrás. Além da obra ser muito bem produzida, o elenco também não deixa a desejar, tendo Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch e Paul Dano. Está disponível na Netflix.

6 – Infiltrado no Klan

https://www.youtube.com/watch?v=ie339j2Qeog
Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas. O filme é baseado em uma história real, estreou esse ano e é dirigido por Spike Lee, um ícone do cinema afro-americano.

5 – Pantera Negra

Pantera Negra é o filme de herói solo de maior sucesso da Marvel, e não é para menos, ele é muito mais que uma história de super-herói. A obra tem um elenco majoritariamente negro, traz uma aventura maravilhosa e, acima de tudo, a sua representatividade foi o que realmente o tornou único na história da Marvel, tratando tudo com muito respeito, principalmente pela cultura africana. Para quem não assistiu ainda (vai correndo ver!), a história mostra o príncipe de Wakanda, T’Challa, onde após perder o seu pai, tem que aprender o real significado de ser um rei.

4 – Na Quebrada

Jovens sonhadores tentam encontrar a própria voz e driblar as dificuldades, a violência e o crime da periferia de São Paulo. A maneira que eles encontram para expressar suas emoções? O cinema! Baseado em fatos reais, o filme mostra os desafios dos jovens periféricos do Brasil e está disponível na Netflix!  

3 – Corra!

Um jovem negro vai viajar para a casa da família da sua namorada, que é branca, mas chegando lá, ele descobre um segredo sombrio que o coloca em risco. O filme mistura os problemas raciais das famílias tradicionais norte americanas com pitadas de ficção científica, o que foi suficiente para dar uma grande visibilidade para ele, fazendo a obra chegar até a corrida do Oscar.

2 – Besouro

Manuel Henrique Pereira é um famoso capoeirista brasileiro que, quando foi ensinado pelo seu mestre, não apenas aprendeu os golpes, como também os valores e virtudes da justiça. Quando fica mais velho, ele recebe uma função: defender o seu povo, combater a opressão e o preconceito. Misturando movimentos de artes marciais e dança, ele encanta a todos. É nacional e está disponível na Netflix.

1 – Faça a Coisa Certa

Sal Fragione é dono de uma pizzaria italiana no Brooklyn, bairro majoritariamente formado por negros, que tem uma parede cheia de nomes de artistas famosos. Um dos moradores do bairro, Buggin’ Out, fica indignado ao ver que na parede só há nomes de artistas italianos. Ele acha que um estabelecimento localizado no Brooklyn deveria ter o nome de atores negros, mas Sal não concorda. A parede se torna, então, motivo de ódio para Buggin’ Out e outros moradores do bairro. O filme mostra apenas um dia na vida dos moradores de uma rua no bairro, mas é o tempo suficiente para levar questões raciais importantíssimas. Também é dirigido por Spike Lee.