Finalmente “Atypical” está de volta! A série que conta a história de Sam (Keir Gilchrist), um jovem com transtorno do espectro autista, retorna para uma terceira temporada incrível, que está mais engraçada, emocionante e madura!
Nós já assistimos a terceira temporada de “Atypical” e listamos alguns pontos positivos para você ir ver.
Sam está mais solitário, porém maduro
Por conta de alguns acontecimentos — que não podemos falar porque seriam considerados spoilers — e da recém entrada na faculdade, Sam está mais solitário e batalhando pela sua independência.
Distante de sua namorada, seus pais e seu amigo, Sam precisa agora se provar capaz na faculdade e também conquistar novas amizades. Não é fácil, mas por estar sem ninguém por perto, ele fica mais alerta ao mundo. Ademais, essa distância faz com que ele valorize ainda mais as pessoas queridas.
Personagens secundários ganham mais espaço
Além de Sam, é perceptível que “Atypical” busca dar mais espaço para os personagens secundários. Por isso, a obra fica mais divertida e emocionante em diversos pontos, principalmente por mostrar mais as indecisões de sua irmã Casey (Brigette Lundy-Paine) sobre o seu relacionamento e futuro, além de focar mais na construção da personalidade de Doug (Michael Rapaport) — algo que até demorou para acontecer.
“Atypical” também ganha pontos por dar espaço a atores e personagens com espectro de autismo, assim como Sam, trazendo mais diversidade para o elenco. Legal, né?
Em meio a um elenco incrível, Jenna Boyd, a Paige, merece um destaque especial. A personagem parece ter encontrado a sua função na história, ganhando mais espaço e fazendo com que Sam se conecte com o seu lado mais sensível. Casey também está excelente, com tanto tempo de tela quanto seu irmão.
Mais emoção e mais amadurecimento
Se tem uma coisa que “Atypical” sabe fazer muito bem é equilibrar o humor, ironizar situações da vida, e ainda trazer muito drama! Isso não faz com que a obra perca seu peso dramático e nem a delicadeza com que tema deve ser tratado, uma vez que os telespectadores que precisam ser informados corretamente sobre as pessoas com transtorno do espectro autista.
Esse equilíbrio é muito visto em Sam, que apesar do amadurecimento, ainda tem dificuldades para interpretar certas falas, como a ironia, rendendo momentos muito engraçados.
Outro ponto que torna a terceira temporada emocionante, se deve ao fato de que todos ali estão passando por algum tipo de mudança e, por consequência, acabam se isolando para resolver seu problema. Porém, ao mesmo tempo, eles sempre se mantêm conectados e acabam se ajudando, como uma família deve funcionar.
A Netflix ainda não confirmou se “Atypical” terá ou não uma quarta temporada. Mas, por se tratar de uma série que é muito amada, é bem possível que seja confirmado em breve! Você já assistiu a terceira temporada de “Atypical”? Gostou? Conta pra gente!