'Vingadores: Ultimato' tem o primeiro personagem gay de um filme da Marvel

ATENÇÃO SPOILER! Se você não assistiu Vingadores: Ultimato, não continue a leitura, essa matéria contém pequenos spoilers do filme.

“Vingadores: Ultimato” estreou há poucos dias e já fez história. O longa arrecadou 1.2 bilhões de dólares no primeiro final de semana de exibição, assumindo a posição de 18ª melhor bilheteria dos últimos tempos. Mundialmente, pode ser que o filme ultrapasse Avatar, que atualmente possui a maior bilheteria de todas (com US$ 2,7 bilhões).
Além de atingir marcas impressionantes, a produção também abalou o universo dos super-heróis. No meio de muito confronto e cenas inesquecíveis, a quebra de padrões tem ganhado espaço. Os fãs tem pedido há anos por um personagem LGBTQ+ e a Marvel finalmente atendeu.
No começo do filme, vemos Capitão América liderando um grupo de apoio de pessoas que perderam entes queridos após Thanos estalar os dedo em Guerra Infinita. O personagem em questão não é um super herói, é uma pessoa comum que faz parte dessa roda de conversa e comenta sobre seu primeiro date depois de perder o marido. Inclusive, ele é interpretado por Joe Russo, que dirigiu o longa ao lado do irmão, Anthony.

Reprodução Instagram

A cena é curta, porém extremamente importante se considerar que é a primeira vez que alguém fala do universo LGBTQ+ abertamente em filme Marvel. E o longa está em exibição em países onde ser gay é crime! Ou seja, por mais simples que o momento pareça, serve de apoio a todos os fãs LGBTQ+.
Em entrevista ao site norte americano Deadline, Joe Russo contou porque resolveu interpretar o personagem. “Nós fizemos quatro filmes da Marvel e queríamos pelo menos um personagem gay neles. Achamos que era importante também que ele fosse interpretado por um de nós, assegurando a integridade do momento. E este é o momento perfeito para isso, porque uma das coisas que está empurrando o universo cinematográfico da Marvel para frente é o seu foco na diversidade.”
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“Quando você tem uma história que inclui a morte de metade dos seres vivos do universo, é algo maior do que os Vingadores, é algo que afetou o mundo todo”, completou Anthony, irmão de Joe. “Queríamos ter uma voz expressando como os anos após o estalar de dedos de Thanos foram para as pessoas comuns. Precisávamos desta cena no filme. Ela não é gratuita. O personagem de Joe teve origem nisso, ele é só um cara comum que sofreu com estes acontecimentos.”

É legal saber que os diretores se preocuparam com esses pequenos detalhes. E agora que uma fase importante do MCU terminou, quem sabe não veremos heróis gays ou heroínas lésbicas protagonizando filmes futuramente? Seria incrível!

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